Como são descobertos novos remédios?

13/09/2012 18:58

 


De cada 10 mil substâncias pesquisadas, apenas uma chega ao consumidor. Veja o caminho que o medicamento percorre para sair da bancada do laboratório e chegar a farmácia mais perto de sua casa.

Berço da ciência

Tudo começa quando os experta das empresas farmacêuticas, universidades ou centros de pesquisa se debruçam sobre determinada doença e tentam desvendar seu mecanismo. Ao mesmo tempo, eles investigam alguns compostos que podem ser promissores no combate ao problema.

Preliminares

Aqueles elementos que mostram potencial avançam à fase pré-clínica. Nele, os cientistas procuram saber se um princípio ativo é seguro e não causa muita interferência no corpo. São utilizados cobaias, animais com a fisiologia parecida à do organismo humano.

Cobaias humanas

Na fase clínica, homens e mulheres se voluntariam para garantir a segurança e a eficácia das promessas da medicina.

Fase I - Convoca-se um número pequeno de pessoas saudáveis - até 100 - para confirmar se aquele remédio não traz problemas.
Fase II- Indivíduos com a enfermidade que a droga promete enfrentar experimentam seus efeitos.
Fase III - Comparam-se resultados do candidato a fármaco com uma substância inócua ou com medicações que atuam contra aquele problema e já são comercializadas.

Libera, governo!

Os órgãos regulatórios são responsáveis por aprovar as pesquisas e autorizar a venda das drogas. No Brasil, quem fiscaliza esse processo é a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Documentação - As empresas enviam um dossiê com as informações dos experimentos feitos sobre a substância. Se os dados forem convincentes, ganham o ok da agência.

Averiguação - A anvisa é responsável por todo o processo de produção, desde a compra de materiais até a higiene do local. Fiscais visitam laboratórios e fábricas.

Sempre Alerta

Quando o medicamento foi estudado e liberado - o que leva cerca de 12 anos - as industrias farmacêuticas iniciam a fase IV, que ainda é mais abrangente e duradoura. As estampas anteriores são refeitas com mais calma e precisão. Essa atenção extra possibilita descobrir efeitos colaterais raros e até empregos inusitados para pílulas e comprimidos.

A alma do negócio

Os publicitários criam nomes criativos, fáceis de serem relacionados à doença ou ao poder da droga. A coisa é bem complexa: a nomenclatura precisa servir para todas as línguas. Assim, fazem um levantamento para ver se determinada palavra não é ofensiva em algum idioma.

Quanto menos melhor

De acordo com os laboratórios existe uma tendência de reduzir, o máximo possível, o uso de cobaias. Essa é uma iniciativa conjunta de órgãos do governo, instituições que lutam pela proibição do uso dos bichos e as próprias empresas.




Fonte : revista Saúde


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